Echinodorus Martii

Esta planta espada é originária de riachos rasos no Brasil Central, onde cresce principalmente submersa. Já é conhecida no hobby de aquário desde a década de 1950 e uma das espécies de Echinodorus mais bonitas e adequadas. Infelizmente, tornou-se bastante rara no comércio nos últimos tempos. Esta magnífica planta roseta desenvolve folhas subaquáticas em forma de tira, verde-claras, ligeiramente transparentes, onduladas, de até 60 cm de comprimento.

Echinodorus major é fácil de cultivar e tem uma alta taxa de crescimento. Iluminação média é suficiente, a água pode ser macia a dura, ácida a levemente alcalina. Temperaturas ótimas são cerca de 24-26 °C. Assim como outros Echinodorus, esta espécie se beneficia muito de um fundo rico em nutrientes e fertilização via substrato, respectivamente. Espécimes bem crescidos ocasionalmente desenvolvem inflorescências eretas com plântulas adventícias.

Este Echinodorus forma uma grande roseta com muitas folhas duradouras. Parece melhor como uma planta de espécime ou pequeno grupo em aquários grandes, no meio do campo para o fundo. Com sua tolerância à temperatura de cerca de 28 °C, também é interessante para tanques de Discus.

Echinodorus major tem sido geralmente chamado de E. martii alguns anos atrás, pois de acordo com Haynes & Holm-Nielsen (1994), E. major é um sinônimo de E. martii. Jozef Somogyi (2006) examinou as relações difíceis entre os nomes E. intermedius, E. martii e E. major e descobriu que E. major é o nome correto para as espécies que apresentamos aqui. As descobertas de Samuli Lehtonen (2008) corroboram essa teoria. No entanto, o nome Echinodorus martii é um sinônimo de E. subalatus, de acordo com Lehtonen.
Nos EUA, E. major também é conhecido pelo nome comercial "E. leopoldina", em homenagem a Leopoldina Valley, que importou esta planta já em 1949. Este belo Echinodorus existe há muitos anos e ainda é muito popular e prontamente disponível no comércio, embora muitas novas cultivares de Echinodorus estejam em ascensão.