Julidochromis Marlieri 2 a 3 cm

Aquário Mínimo: 80 cm comprimento X 30 cm largura — O aquário para a espécie deverá conter inúmeras rochas formando um paredão rochoso para se refugiarem e demarcarem território. Deixe algum espaço livre para nadarem.

Comportamento & Compatibilidade: Ao contrário de outras espécies do gênero, costuma ser pacífico com outras espécies de peixes. Pode ser mantido com outros ciclídeos do Tanganika de pequeno e médio porte que ocupem diferentes regiões do aquário.

Alimentação: Onívoro. Naturalmente se alimentam principalmente de crustáceos, larvas de insetos e moluscos encontrados em fendas rochosas. Em aquário aceitam facilmente alimentos secos e vivos, devendo ser fornecidos alimentos com alto teor proteico.

Reprodução: Ovíparo. Formado o casal, depositam os ovos em fendas ou buracos embaixo de rochas. As desovas podem variar entre os 20 e os 40 ovos, ambos os progenitores guardam a prole. Quando os juvenis atingem cerca de 2 cm serão expulsos pelos progenitores devendo ser retirados.

Dimorfismo Sexual: Difícil distinção. Observando por cima dos espécimes, as fêmeas são mais encorpadas e com a região ventral mais larga. Fêmeas possuem papila genital mais longas e orientadas para frente, enquanto os machos são mais curtas e afiladas, orientadas para trás.

Biótopo: Encontrado em áreas rochosas, geralmente solitários ou casal.

Etimologia: Marlieri, em homenagem ao belga Marlier G. Matthes, responsável pela coleta de inúmeros espécimes.

Sinônimos: –

Informações adicionais: Ocorre principalmente no Noroeste e Sudeste do Lago, sobretudo em Makabola. Semelhante em sua coloração a Julidochromis transcriptus.