Botia Lohachata 3 a 4 cm
Sku: 668BF95509C1A
NCM: 7013.99.00
Categoria: Peixes de Água DoceAsiáticos
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Nome Popular: Botia Paquistanesa/Reticulada
Família: Botiidae (Botídeos)
Ordem: Cypriniformes
Distribuição: Ásia; Paquistão, Índia, Bangladesh e Nepal
Tamanho Adulto: 15 cm
Expectativa de Vida: 10 anos +
pH: 6.2 a 8.0 — Dureza: <10
Temperatura: 24°C a 30°C
Aquário Mínimo: 100 cm comprimento X 40 cm largura — substrato deverá ser arenoso e macio, evite substratos pontiagudos. Opções de decoração podem ser compostos por rochas lisas de seixo, além de raízes e galhos formando refúgios. Tampe bem o aquário, eventualmente podem saltar para fora.
Comportamento & Compatibilidade: É um peixe pacífico e gregário, formando hierarquias complexas e devem ser mantido em grupos de pelo menos 5 ou 6 espécimes, preferencialmente 10 ou mais. Considerado uma das espécies de Botia mais pacífica, podendo ser mantido em aquário comunitário.
Alimentação: Onívoro. Sua dieta natural compreende moluscos aquáticos, insetos, vermes e outros invertebrados. Secundariamente matéria vegetal. Em aquário aceitará prontamente alimentos secos e congelados. Fornecer alimentos de origem vegetal com alguma frequência, assim como alimentos vivos.
Reprodução: Não existe informações de sua reprodução em cativeiro.
Dimorfismo Sexual: Fêmeas maduras sexualmente possuem região abdominal mais cheia e redonda, normalmente são mais encorpadas que os machos.
Biótopo: Ocorre em riachos com fundos rochosos e de cascalho.
Informações adicionais: As marcações corporais podem ser muito variáveis nesta espécie, e há uma diferença marcante entre jovens e adultos. Os adultos desenvolvem manchas e listras maiores do que espécimes juvenis a ponto do peixe ficar reticulado, daí um de seus nomes comuns.
No Brasil existe confusão entre aquaristas e criadores em relação a classificação da Botia Yoyo. Enquanto gringos e comunidades especializadas em Botias, como a renomada Loaches Online, atribuem este nome comum a espécie Botia almorhae, no Brasil creditam a espécie como Botia lohachata.
Grant (2007) observa que as populações do rio Karnali / Ghaghara na zona de Seti, no Nepal e do rio Gomti no estado de Uttar Pradesh, na Índia, requerem mais estudos para analisar se são inespecíficos com B. lohachata ou representam outros táxons. Sua validade está em questão, mas nominalmente aceito atualmente como duas espécies distintas.
Curiosamente, algumas observações sugerem que o comportamento do peixe alfa parece afetar de todo o grupo, embora estudos científicos sobre o comportamento do Botideos são praticamente inexistentes. Alguns espécimes naturalmente são mais ousados ou mais agressivos que outros e o alfa normalmente é o maior espécime do grupo e não raramente uma fêmea.
Possuem comportamento interessante no qual espécimes mais jovens nadam lado a lado com os mais velhos, imitando todos os seus movimentos. Os menores podem simular os maiores simultaneamente com até três ou quatro peixes de cada lado. A razão deste comportamento é desconhecido, mas pode estar relacionado a um grupo que permanece em contato um com o outro quando os rios enchem durante os períodos de inundação, talvez reduzindo o atrito nadando ‘em formação’ ou tendo alguma outra função comunicativa.
Podem fazer barulho similar a estalos durante a alimentação ou quando animados, este som é produzido pela moagem de seus dentes localizados na faringe.
Outra curiosidade é a chamada “dança”, no qual envolve o grupo inteiro nadando de maneira constante e inquieta pelas laterais do aquário. As razões para este comportamento também são desconhecidas, mas os gatilhos mais comuns parecem ser o fornecimento de alimentos vivos, durante a troca de água ou adição de novos adornos no aquário.
Os botídeos também costumam se acomodar em ângulos peculiares, presos verticalmente ou de lado entre itens de decoração, ou mesmo deitados no substrato. Possuem espinhos suboculares afiados, móveis e normalmente ocultos em uma espécie de bolsa de pele, mas erigidos quando um indivíduo é estressado, por exemplo, se removido da água.
Não apresentam escamas, sendo bastante sensível a produtos químicos adicionados na água, principalmente medicações. É bastante propenso a doenças de pele, principalmente flagelados.
Alimentação: Onívora, aceita de tudo, se quiser incentivar a reprodução e manter seu peixe saudável, ofereça alimentos vivos e proteína vegetal pelo menos uma vez por semana, além disso, existem rações próprias para peixes de fundo que são muito boas.
Dica RsDiscus: As seguintes rações atendem às necessidades alimentares desta espécie – JBL Novo Fect Tabletes, JBL Premium Tabis, Sera Plankton Tabs, Sera Spirulina Tabs, Sera Viformo, Sera Vipachips, Tetra Min Tropical Tablets, Tetra Veggie Algae Wafers Extreme. Lembre-se sempre de alternar as rações para oferecer uma dieta rica e variada!
Veja as rações indicadas nos catálogos abaixo:
Dimorfismo sexual: A fêmea costuma ser maior e ter o ventre um pouco mais roliço que o do macho. Importante: estas características aparecem em peixes no final do estágio juvenil e em adultos, a diferença sexual entre filhotes é mais difícil de ser observada.
Comportamento: São peixes pacíficos, ativos e gregários, podem ser facilmente mantidos em aquários comunitários, desde que com companheiros compatíveis.
Reprodução: A fêmea libera os ovos na água e o macho os fertiliza, os adultos não cuidam dos filhotes e irão comer os ovos se tiverem a oportunidade, então devem ser separados deles.
Os ovos, por sua vez, eclodirão dentro de alguns dias, após a eclosão, os alevinos irão consumir o saco vitelino, depois podem ser alimentados com nauplios de artêmia, microvermes, infusórios, ração específica para alevinos de ovíparos.
Recomenda-se usar filtro interno de espuma ou então colocar perlon na entrada de água do filtro externo para evitar sugar os filhotes, quando em aquários próprios para reprodução.
Tamanho mínimo do aquário: 350 litros.
Outras informações: : Exemplares jovens apresentam faixas escuras, verticais, na parte lateral do corpo. Existem outras variedades desta espécie. Vivem junto ao substrato e, embora se alimentem de pedaços de ração que cheguem ao fundo, não o mantém "limpo". Na verdade, a manutenção do substrato se torna ainda mais importante quando você mantém bótias no aquário! Elas podem desenvolver sérias infecções nos barbilhões (aqueles filamentos que ficam ao redor da boca) quando mantidas em contato com substratos sujos ou em condições adversas.
Existe uma grande variedade de rações específicas para peixes de fundo (já citadas na parte destinada à alimentação delas), elas devem ser a base da alimentação das suas bótias, nada de deixá-las se alimentando apenas de restos.
Estes peixes apresentam sua coloração de forma vívida apenas quando mantidos em ambiente ideal, peixes em situação estressante (baterias de lojas, logo após o transporte, etc) podem apresentar coloração muito pálida, que é facilmente revertida ao ser transferido para um local com parâmetros e necessidades adequadas à espécie.
Apresentam raios duros nas nadadeiras, peitorais e dorsal, que servem como defesa contra predadores e não são raros os casos em que, ao manter peixes muito grandes junto com bótias, as mesmas fiquem presas na boca do predador podendo levá-los à morte ou a infecções terríveis causadas pelos ferimentos.
Portanto, cuidado com os companheiros de aquário! Nada de deixá-las com peixes que apresentem bocas grandes o suficiente para tentar engolí-las.
O aquário ideal deve possuir um substrato fino que não machuque seus delicados barbilhões nem permita o acúmulo de detritos que possam contribuir para deteriorar a qualidade da água, sendo, neste caso, a areia o mais indicado. Caso opte por usar cascalho de rio – que possui granulometria maior – lembre-se sempre de sifonar bem o fundo para evitar o acúmulo de detritos. Folhas e troncos também são recomendados, a iluminação não deve ser muito forte e, apesar da ampla faixa de pH e GH, preferem águas mais ácidas e moles.
É extremamente importante o monitoramento dos parâmetros da água, para isto são recomendados os testes periódicos de pH, GH, KH, Amônia, Nitrito e Nitrato. Existem produtos que testam certos parâmetros constantemente, sem que o aquarista necessite fazê-los a toda hora e que permitem um monitoramento 24 horas, são eles o Seachem Ammonia Alert e Seachem pH Alert – ambos disponíveis em nossa área de "Medicamentos e Testes". Todos os outros testes químicos também podem ser encontrados na mesma área supracitada do site.
Igualmente importante é a manutenção constante da temperatura da água para evitar quedas bruscas que podem levar à debilitação do sistema imunológico do animal e ao surgimento de doenças. Esta manutenção é atingida com o auxílio de aquecedores e/ou termostatos – sendo os últimos mais recomendados, por possuírem um mecanismo que controla a temperatura evitando assim o aquecimento excessivo da água do aquário – e ela é monitorada utilizando-se termômetros que podem ser tanto internos quanto externos. Acessando a nossa área intitulada "Temperatura" você encontra várias opções de termômetros, aquecedores e termostatos.
É iniciante e não sabe como montar um aquário? Em nossa aba de "Downloads" existem vários textos informativos para lhe informar ainda mais sobre este maravilhoso hobby.
Alguns peixes indicados para esta espécie: outros asiáticos de mesmo pH e mesma categoria do site, outros peixes de pH neutro, outros asiáticos em geral.
PEIXES COMPATÍVEIS:
1. Sempre planeje seu aquário com peixes de mesmo pH, temperatura, nível de agressividade e tamanho próximo:
- Água ácida (6.0 a 6.8), água neutra (6.8 a 7.2) ou água alcalina (7.2 a 9.0);
- Mesma temperatura (peixes tropicais: 26 a 30 graus C / peixes de água fria: 18 a 26 graus C);
- Misturar animais pacíficos com pacíficos, agitados com agitados, agressivos com agressivos e carnívoros com carnívoros, qualquer combinação diferente, poderá trazer problemas;
- Também misturar animais grandes, médios e pequenos da mesma espécie quase sempre vai ter problemas. Os peixes médios e pequenos terão menos acesso à alimentação do que os grandes e poderão se tornar peixes defeituosos e subnutridos.
2. Se verificar na descrição RsDiscus que o animal é territorialista, de agressividade média a alta, planeje comprar todos os animais no mesmo mês e do mesmo tamanho que os habitantes antigos do aquário. Caso compre novos animais para um aquário já habitado há meses ou anos, pode-se tentar as seguintes técnicas:
- Mudar velhos habitantes briguentos para aquário de quarentena ou hospital e deixá-los lá por um mês, modificar a decoração do aquário, mover pedras, troncos e enfeites de lugar, na tentativa de parecer um novo ambiente, colocar os animais novos no aquário antigo. Após um mês juntar todos no mesmo aquário e verificar o comportamento deles nos próximos dias;
- Colocar os mais briguentos em criadeira de tela ou separar o aquário com tela de acrílico, para que possam se ver, mas, sem agressão ou lutas, por um mês ou mais;
- Última alternativa, doar ou trocar o animal estremamente agressivo com um amigo ou com alguma loja do ramo;
3. Se você tem aquário principal com animais grandes e só encontrar pequenos para a compra:
- Pode-se criá-los em aquário quarentena (somente vidro, filtro tipo hang on e termostato) para engorda e crescimento, alimente-os com duas ou mais rações de qualidade (para dar variedade), alimento congelado e vivo em abundância (alimentação de 2 a 3 vezes ao dia), troca parcial de água (TPA) a cada 2 dias (15%), a RsDiscus indica o uso de Garlic, Vitaminas e Sais* (não utilize nenhum tipo de sal para peixes de couro, como cascudos, botias e corydoras, entre outros). Cerca de 5 a 9 meses estarão juvenis e com tamanho de competição com outros animais adultos do aquário principal.