Baiacu Amazonico 4 a 5 cm
Sku: 665887AA35F38
Categoria: Peixes de Água DoceBaiacus
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Ordem: Tetraodontiformes
Família: Tetraodontidae
Nomes Comuns: Baiacu Amazônico
Distribuição: América do Sul: Bacia Amazônica do Peru à Ilha Marajó no Brasil
Tamanho Adulto: 13 cm (comum: 8 cm)
Expectativa de Vida: Cerca de 5 anos
Comportamento: pacífico, predador
pH: 5.5 a 7.6
Dureza: 5 a 15
Temperatura: 22°C a 28°C
Distribuição e habitat
Distribuído em grande parte da bacia Amazônica no Brasil, Colômbia, Peru e Equador, incluindo canais principais dos rios Amazonas e Solimões, além dos rios Pará, Tocantins, Jari, Xingu, Tapajós, Uatumã, Madeira, Trombetas, Negro, Purus, Tefé, Japurá / Caquetá, Juruá, Jutaí, Içá / Putomayo, Javary, Ampiyacu, Amacayacú, Napo, Nanay, Marañón e Ucayali.
Há inúmeros registros de sua presença em drenagens ao norte da foz da Amazônia.
Ocorre em bancos de areia, praias, lagos de planície inundado, bancos com vegetação pendente e corredeiras rápidas sobre rochas e pedras. É maioritariamente encontrado em águas com níveis elevados de oxigênio, sugerindo que pode ser sensível a baixo nível de OD.
Bastante adaptável, penetra afluentes do alto do Amazonas e Orinoco, embora não frequente ambiente de água negra. Encontrado principalmente em córregos de água doce, mas pode tolerar água levemente salobra.
Descrição
Conhecido no comércio de peixes ornamentais como Baiacu Amazônico, Baiacu Sul Americano ou Baiacu Amazônico.
Dentro do gênero difere de seus congêneres por apresentar uma única fila transversal de retalhos térmicos em todo seu queixo, ausente nas demais espécies do gênero.
Distingue-se de C. psittacus pelo seu menor tamanho quando adulto (máximo 128 mm SL vs. 289 mm SL em C. psittacus), posse de 13-16 (vs. 17-19) raios na nadadeira peitoral, presença de 5 ( Vs. 6) manchas escuras transversais dorsalmente no corpo. Frequenta água doce, enquanto psittacus frequenta água costeira (salobra).
Possuem a capacidade de inflar seu estomago elástico com água ou ar quando ameaçado. O peixe torna-se duas ou três vezes maior que seu tamanho original, o suficiente para afugentar muitos predadores em potencial, tornando difícil de ser engolido.
Outras adaptações merecem ser destacadas, sendo um dos poucos peixes que realmente podem piscar ou fechar os olhos, além de sua boca ser similar a um bico formado por fusão de duas placas de dentes em cada mandíbula que é utilizada para triturar e esmagar invertebrados que possuem conchas carbonatadas.
Criação em Aquário
Aquário com dimensões mínimas de 80 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.
A decoração do aquário será um tanto indiferente, devendo deixar espaços abertos para nadarem, pois é uma espécie bastante ativa.
É muito sensível à deterioração das condições da água, pelo que são necessárias mudanças regulares de água parciais, além de alimentação especializada, sendo indicado apenas para aquaristas mais experientes.
Comportamento
Pacífico, mas inadequado para aquário comunitário em geral. Irá mordiscar a nadadeira e escamas de outros peixes, principalmente peixes com longas nadadeiras (véu) e de natação lenta. Peixes menores serão comidos. É melhor quando mantido em aquário mono espécie.
Forma naturalmente cardumes livres e seu comportamento se mostra mais natural quando mantido em pequenos grupos. Opte em manter em número de cinco ou mais, se manter em dupla ou trio poderá haver perseguições severas ao mais fraco do grupo.
Reprodução
Ovíparo, sabe-se que sua reprodução é semelhante aos baiacus marinhos, em contraste com outros tetraodontídeos, com alta fecundidade, ovos pequenos e não ocorre o cuidado parental.
Estudos limitados na bacia central da Amazônia sugerem que a desova ocorre em canais de rios principais ou perto de bancos nas bocas de lagos e afluentes de planície inundadas, durante períodos de águas altas (inundação). As larvas pelágicas são criadas em lagos de planície inundada onde eles completam seu desenvolvimento, retornando aos canais de rio quando as águas de inundação retrocedem.
Dimorfismo Sexual
O dimorfismo sexual é pouco evidente por meios externos.
Alimentação
Onívoro, essencialmente moluscívoro. Em seu ambiente natural se alimenta de moluscos, crustáceos e outros invertebrados, secundariamente de plantas e detritos. Em cativeiro pode não aceitar alimentos secos, devendo ser fornecido alimentos vivos e congelados.
Fornecer regularmente caramujos e mariscos com casca dura (ex. patas de caranguejo, camarões, etc) para gastar seus dentes, uma vez que eles crescem continuamente podendo trazer problemas em longo prazo para a saúde do peixe. Pode-se ainda usar areia calcária fina no substrato, o qual os dentes do peixe serão gastos através da mastigação de alimentos capturados no substrato junto com a areia.
Etimologia: Colomesus : do grego cholós, que significa “fisicamente defeituoso, aleijado”, e o grego mésos que significa “médio”, presumivelmente em referência aos ossos frontais estreitados, não conectados à órbita.